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Machado & Mechas: Crônicas de um Mundo em Colapso.

  • Foto do escritor: Paulo Corner
    Paulo Corner
  • 11 de ago.
  • 2 min de leitura
Um homem com machado, Donald Trump, uma guilhotina.

 Autoria, texto e interpretação: Paulo Corner

 

Numa paisagem de floresta desmatada, um jazz melancólico toca ao fundo. Nathaniel Baumstein, rodeado de livros, fala direta e abertamente sobre o absurdo da existência e sua obsessão por sonhos com bois azuis.

Paul surge em meio à névoa, com um machado gigante em mãos. Ele corta montanhas para abrir espaço a uma nova sede da corporação “Make Forests Flat Again Inc.”. Ele sorri inocente. Babe, o boi azul, aparece em um holograma festivo e colorido.

Perto dali, num palácio neoclássico, Trumpeteiro aparece vestido como Luís XVI, assinando contratos de desmatamento com tinta dourada, dizendo em voz melodramática e midiática: “A floresta não vota, mas dá lucro”

Numa Paris obcecada por comida na mesa e participação política relevante, cidadãos parisienses marcham com machados e boinas vermelhas ao som de uma versão triste de “Do You Hear the People Sing?”.  Enquanto miseráveis marcham liderados por Nathaniel que lidera o grupo com slogans ecológicos e bandeiras de papel reciclado.

Na floresta destruída, Nathaniel tenta convencer Paul de que ele está sendo usado. Paul se emociona. Babe sussurra mensagens filosóficas como “a natureza não é uma narrativa, é um grito.”

Paul, distraído com um tweet de Trumpeteiro, esbarra na Torre Eiffel e a derruba. A multidão parisiense entra em pânico. Nathaniel desmaia. Babe desaparece.

Enfim o Julgamento final de nossos heróis em um cenário surreal: a guilhotina ao centro, jurados são filósofos e revolucionários esquecidos. Paul e Trumpeteiro são acusados de “mitologia destrutiva”. Nathaniel defende ambos com um discurso sobre culpa e absurdo.

Mais uma vez com um jazz suave e boêmio ao fundo, Nathaniel caminha entre ruínas dizendo: “No fim, todos somos lenhadores tentando cortar o vazio”. Anoitece e Babe reaparece num céu estrelado, piscando um olho: “Acho melhor me esconder lá na Groenlândia, talvez consiga me tornar o símbolo da bolsa de valores dos acalorados fanáticos, e alucinados seguidores do Trumpeteiro”.

Agradecimentos:

Nathanael Baumstein (gênio da comédia, boêmio e roteirista renomado de N.Y)

Paul (lenda americana, ícone da incorporação imobiliária, sua marca é seu machado)

Babe (lenda taurina, azul e símbolo da grandeza e poder, ajuda Paul nos reconhecimentos territoriais)

Trumpeteiro (algoz dos habitantes do hemisfério sul, capaz de “trucar” até com a própria sombra, defende a família e a propriedade privada)

 

 
 
 

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